terça-feira, 31 de maio de 2011

Comportamento do Consumidor no Turismo - breves considerações

Profª Fernanda Meneses de Miranda Castro


Escrever sobre o comportamento do consumidor no turismo requer o resgate de uma serie de fatores, provavelmente conhecidos e aprendidos no começo do curso de turismo, que embasam a compreensão de como se comporta o turista, o turismo e por fim, o marketing e o marketing turístico.
Lá no comecinho, aprendemos a diferenciar diferentes tipos de turismo – turismo cultural, turismo de lazer, turismo de negócios, turismo científico, turismo de saúde, turismo de elite, turismo emissor, turismo receptor, turismo de massa, turismo popular e uma série de outras definições.
Aprendemos também que antes de desenvolver seus planos, os profissionais de marketing precisam estudar os mercados consumidores e o comportamento do consumidor. O marketing busca, em sua essência, entender o cliente. Um dos objetivos da função de marketing é entender o consumidor tão bem quanto o produto ou o serviço que a empresa deseja vender a ele.
Assim, os modelos de comportamento do consumidor, vistos como processos de estímulo e resposta, levam em consideração fatores sociais, culturais, pessoais e psicológicos. Existem vários modelos que definem o comportamento do consumidor, mas, resumidamente, a maioria deles leva em consideração o processo de decisão conforme figura abaixo:

No caso do turismo, existe uma adaptação de modelos genéricos ao comportamento do consumidor turista. Entretanto, o consumo turístico enfatiza o produto turístico, a motivação turística e a experiência turística e suas características como inseparabilidade, intangibilidade, heterogeneidade e inexistência de propriedade.
O turismo traz prosperidade, cultura, expectativas. Geralmente, os turistas chegam e partem e não atentam aos impactos turísticos causados na comunidade visitada. Assim, o crescimento do número de turistas acarretou o aumento da responsabilidade da indústria do turismo para com as localidades visitadas. Desse modo, hoje visualizamos turistas mais conscientes com a sua relação com o meio ambiente.
Portanto, atualmente estudar o comportamento do consumidor no turismo significa não apenas receber um número cada vez maior de turistas, apenas visando lucros a curto prazo. Significa que o novo modelo de turista está adaptado as necessidades sociais, culturais e ambientais do turismo e das localidades visitadas.
Assim, para estudar o comportamento do consumidor do turismo, devemos buscar responder as seguintes perguntas: Como a escolha do turista é feita? O que faz com que o turista tenha predileção por um lugar, em detrimento a outro?

O produto turístico é avaliado como supérfluo na escala de necessidades do individuo, assim como na definição de Maslow em sua pirâmide de necessidades, conceito oriundo da teoria da administração, já que o consumidor de turismo é também consumidor de outros bens e serviços. O produto turístico apenas será consumido depois da satisfação das necessidades primeiras, tais como vestir-se e alimentar-se.

Em relação ao consumo de turismo, a escolha de um lugar em detrimento a outro, geralmente se dá em função do status proporcionado e∕ou do modismo que envolve o local. Outrossim, existem turistas que procuram experimentar o lugar, sua cultura, tendo assim interesses característicos.
As destinações turísticas também podem ser consumidas levando-se em consideração a padronização do local e do tipo de serviço oferecido, exercendo grande poder de atratividade, levando a esse local um maior número de pessoas, um fluxo intenso, definido por turismo de massa.

Para Talaya (2004), há um perfil tradicional de turistas, que com o passar do tempo e das diversas adaptações ocorridas, levando-se em consideração principalmente às inovações científicas e tecnológicas, darão origem a novos perfis de turistas, como também a uma maior segmentação de mercados e de destinos turísticos. O referido autor afirma que os aspectos que motivavam a viagem mudaram. Um exemplo é o destino de sol e praia, considerado dentro das opções de motivação tradicional, que agora passa a ser substituído por diversos outros tipos de destinos, com características distintas desta. Essas mudanças de comportamento estão alterando a estrutura do comportamento de mercado, que tenta se adaptar, segmentando-se em função da diversidade distinta da nova demanda.

O processo de tomada de decisão do turista é complexo e envolve fatores externo e interno ao mesmo. Numa viagem o turista deve tomar decisões antes e mesmo durante toda a viagem, tendo que decidir o destino, meios de hospedagem, transporte, duração, período, empresa da qual comprar, além dos passeios diários do local. Para entender melhor esses aspectos da tomada de decisão, são criados modelos de comportamento de consumidor que tentam explicar como esses respondem aos estímulos de mercado. Porém criticas são feitas a estes modelos, na maioria das vezes por serem limitados ao tentarem explicar o modo complexo em que se dá às decisões por compra do produto turístico, aspecto este que dificulta o uso destas informações por profissionais do setor como estratégia de mercado. A maioria dos modelos tende a ver o turista como um grupo homogêneo, há pouca ou nenhuma pesquisa empírica e maioria dos modelos é baseada no mercado internacional, Europa e EUA, havendo o uso sem que haja uma adaptação à realidade local.
Outrossim, a indústria do turismo é especializada em atrair e persuadir os consumidores para comprar seus produtos e serviços, valendo-se principalmente do uso do imaginário, do lúdico, do marketing em geral e da descrição plena da magia para seduzir os clientes. Entretanto, de acordo com Swarbrooke e Horner (2002), a indústria do turismo deveria deixar de pensar no volume de vendas e voltar-se para a qualidade das experiências que os turistas trazem ao regressarem de suas viagens.
Não obstante, Caturegli (2002) defende que as empresas de viagens deveriam enfatizar sobretudo o consumidor em todas as suas atividades e ter uma compreensão sofisticada dos complexos processos que levam um turista a realizar uma compra. Ademais, as pesquisas sobre o comportamento do consumidor são um instrumento altamente eficiente para conhecer os fatores motivadores que influenciam a escolha do consumidor.
Apesar de estarmos participando de uma quebra de paradigmas em relação ao consumo turístico – o surgimento do cidadão consumidor – devemos pensar em consumo turístico sustentável; quem sabe a criação de um código de ética para que os visitantes se comportem de forma mais harmônica com as normas dos países visitados. Mais uma missão para os profissionais de turismo...

 REFERENCIAS
KOTLER, Philip. Administração de marketing. Trad. Bázan Tecnologia e Lingüística. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
SWARBROOKE, J; HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo:Aleph, 2002.
TALAYA, Esteban Agueda. La Naturaleza en el comportamiento del consumidor turístico. In: IX CONGRESSO AECIT – EL USO TURÍSTICO DE LOS ESPACIOS NATURALES, [S.l.: s.n], [2004].

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O que é Turismo Cultural?

Por Dayseanne Teles Lima e
Marília Vieira da Cruz

 

O turismo cultural advem das palavras turismo e cultura. Não obstante, o Ministério do Turismo (2006) considera que o turismo cultural compreende as atividades turísticas relacionadas à vivência do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da cultura. Assim, pode-se inferir que a definição de turismo cultural depende da motivação do turista em vivenciar o patrimônio histórico e cultural através de experiências e buscar conservá-los faz parte dessa atividade. Para o turista cultural é necessário conhecer o que está sendo visitado e buscar experiências relacionadas aos objetos de visitação. Ao utilizar os bens culturais deve-se ter a conscientização da sua valorização e manutenção para que permaneçam como objetos de memória e identidade de um lugar, difundindo o conhecimento sobre eles para que essa relação seja harmônica.
          
“Turismo cultural é todo turismo no qual o principal atrativo não é a natureza, mas um aspecto da cultura humana, que pode ser história, o cotidiano, o artesanato ou qualquer dos aspectos abrangidos pelo conceito de cultura.” (BARRETO, 2007)

“Turismo cultural inclui o conhecimento dos ambientes culturais compreendendo a paisagem do lugar.” (OMT apud BARRETO, 2007)

 O princípio do turismo cultural é ressaltar a cultura como atrativo. A cultura de uma sociedade é formada por influências históricas a qual passou e comportamentos adquiridos ao longo de sua formação. Constitui-se em bens materiais e imateriais, são: seus modos de viver, costumes, manifestações, danças, folguedos, estórias, crenças, monumentos, construções, as artes, a literatura, a gastronomia, entre outros. 

Fonte: Google Images

 É tudo aquilo que a comunidade sente como pertencente, formador de sua identidade cultural. Esta peculiaridade é a grande propulsora do turismo cultural. Assim, o turista cultural é aquele que busca o lazer e a quebra de suas rotinas procurando vivenciar novas experiências culturais, interagindo com a população receptora e adquirindo conhecimentos sobre os diferentes estilos de vida, o patrimônio e história do lugar.           
O turismo cultural busca novos conhecimentos, interagir com a comunidade, descobrir seus costumes e tradições. Essa atividade revela as expressões de um povo, seus saberes e fazeres que apesar de sofrerem influência do tempo permaneceram na história. Além disso, o turismo cultural influencia na conservação do patrimônio, pois as autoridades passam a querer mantê-los para a atividade turística, um grande benefício para as localidades.

REFERÊNCIAS 
BARRETO, Margarita. Cultura e Turismo: Discursões Contemporânea. 1 ed. Papirus, 2007.
BRASIL, Ministério do Turismo. Turismo cultural: orientações básicas. Brasília: Ministério do Turismo, 2006.
           

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os Mercados Centrais de Aracaju

Gisélia de Souza
Margareth Dutra
O Mercado Central de Aracaju está inserido em um complexo composto por três mercados: O Mercado Antônio Franco, Mercado Thales Ferraz e o Mercado Albano Franco possuindo estes uma variedade de produtos e artigo à venda, atendendo ao público local e turista.
O Mercado Albano Franco foi inaugurado no ano de 1999 com o objetivo de ser centro de abastecimento para a população, pois é dedicado ao ramo hortifrutigranjeiro, é neste mercado que o cotidiano Sergipano se revela através das cores de variadas frutas.
                                           Foto 1: Mercado Governadora Albano Franco. Fonte: Rafaelle Pinheiro, 2010

O Mercado Antônio Franco foi construído no ano de 1926 e recebeu este nome em homenagem a pessoa que investiu na construção do mesmo. Este mercado serve como um centro comercial popular para fins turísticos, ele tem uma edificação em estilo eclético, e nas quatro torres de seus cantos funcionam restaurantes, também é possível encontrar neste mercado ervas medicinais, objetos de armarinho e de pesca e até o tradicional artesanato Sergipano.
Foto 2: Mercado Antonio Franco. Fonte: Rafaelle Pinheiro, 2010.
Além da qualidade arquitetônica do Mercado Thales Ferraz, convém ressaltar a importância socioeconômica do mesmo, ele representa um centro cultural onde estão expostas peças de diferentes artistas regionais e também a culinária nordestina que atrai turistas de diferentes partes do país, como também gera emprego e renda para a comunidade.
Foto 3: Mercado Tales Ferraz. Fonte: Rafaelle Pinheiro, 2010.
Os Mercados impulsionam o turismo da cidade, pois se encontram restaurantes panorâmicos, áreas específicas para a comercialização de produtos artesanais, produtos agrícola, pescado e carnes atendendo a comunidade local servindo também de ponto de atração turística da cidade.
Os Mercados Centrais de Aracaju possuem uma grande importância para o crescimento econômico, para o desenvolvimento turístico, como também para a vida social local, pois representam um importante pólo cultural da cidade onde reúnem num só lugar história, tradição, artesanato e culinária típica.
Os mercados hoje representam não só um espaço para o comércio, mas possui também grande importância cultural, com a criação da Rua da Cultura onde ocorrem shows com bandas locais e uma das maiores festas do estado o Forró Caju.
                                                                                                                                     
Bibliografia
EZERBERUS. Mercado Antônio Franco e Thales Ferraz. Disponível em: http//ezerberus.multiply.com/photos/álbum/365/365#. Acessado em. 28/06/2009.
ARACAJU, Acervo do arquivo público da cidade. Monumentos Históricos-Mercado Ferraz. Setor de Pesquisa, caixa 14.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Evolução Histórica do Centro de Aracaju

Rafaelle Camilla dos Santos Pinheiro
Geane Almeida da Conceição 



A construção de Aracaju deu-se de forma a possibilitar a ligação e interação desta com o mundo e de começar outras relações com outros espaços. Aracaju é fruto de um projeto político e, portanto, coube à administração pública da época a tarefa de criar condições básicas para o seu desenvolvimento urbano. O primeiro passo para a implantação da nova capital caracterizou-se pelas medidas de fixação do sistema administrativo seguida da construção do porto e por uma pequena expansão urbanística.

Para transformar tal espaço habitável foi necessário primeiramente, aterros e drenagens para dar lugar às primeiras construções, surgindo assim a projetada Aracaju. A concepção urbanística de Aracaju foi fruto do projeto do engenheiro Sebastião José Basílio Pirro. Esse projeto reunia um plano de quadrículos com trinta e duas quadras com cerca de 110m² cada, não apresentando uma complexidade existente nos projetos de ordenação urbana dos dias atuais (VILAR, 2006).
Fonte: Imagens Google (2011)

Fonte: Imagens Google (2011)


As primeiras edificações de Aracaju, como sede da então província, deram início após a construção da alfândega, localizado ao extremo oeste da Rua São Cristóvão. As dificuldades sanitárias e físicas não permitiram uma urbanização em seu primeiro ano de ocupação, deixando Aracaju, em 1856, limitada a uma localização paralela ao rio Sergipe, onde o aterro, mas ou menos sólido, facilitava as construções e crescimento da mesma (VILAR, 2006). 

Fonte: Imagens Google (2011)

Fonte: Imagens Google (2011)


Tais características são advindas da emergência da construção de uma nova capital que tivesse característica portuária para o escoamento da produção sergipana, assim as primeiras ruas e edificações são construídas ao longo do rio Sergipe, estabelecendo-se uma forte ligação entre os habitantes, o porto e o rio.

 Fonte: Imagens Google (2011)

Em 1857, os primeiros elementos formadores do centro histórico começam a ser delineados. Abrem-se as ruas Aurora (atual Avenida Ivo do Prado), São Cristóvão e a Rua da Conceição (atual Rua João Pessoa), a construção da igreja São Salvador, na esquina da Rua Laranjeiras e a atual João Pessoa. Seguindo essas construções é aberto um caminho de ligação entre o quadrado de Pirro e a Colina do Santo Antônio, a atual Avenida João Ribeiro (VILAR, 2006).

No final de sua primeira década, a capital Aracaju crescia em direção ao sul com o prolongamento da Avenida Ivo do Prado, juntamente com a abertura das ruas Maruim e Estância. A partir da construção da Catedral, em 1862, mesmo não existindo drenagem nesse terreno, já era possível perceber um número expressivo de novas construções que se ligavam a Praça da Matriz, notando-se que a então capital já se expandia para o interior, afastando-se da faixa linear compreendida pelo rio Sergipe.

Fonte: Imagens Google (2011)

Fonte: Imagens Google (2011)


Os problemas de consolidação urbana de Aracaju durante o século XIX e as primeiras décadas do século XX foram de ordem sanitária, enfermidades tropicais, e de infraestrutura básica, como a falta de pavimentação e terraplanagem, que dificultam o crescimento espacial do Centro, que nessa época contava com um comércio interno pouco expressivo, enfraquecido e com poucos estabelecimentos comerciais.

O quadrado de Pirro, elaborado para ser o centro histórico da cidade, o cartão postal da província, em suas primeiras cinco décadas não se apresentava como um centro urbano, dado o fato de que a cidade limitava-se apenas ao Centro, como a maioria das cidades do interior. Passando a cidade a confundia-se com o centro e o centro se confundia com a cidade. Já no final do século XIX, Aracaju caracterizava-se pelo crescimento fora do plano do quadrado original, tais ações permitiram a ocupação mais densa do Centro da cidade, porém ela ainda possuía aspectos de povoado com pouco mais de 21.000 habitantes (VILAR, 2006).

No início do século XX, o governo passou a investir mais na urbanização da capital, acelerando o processo de consolidação urbana, dotando-a de infraestrutura como água encanada (1908), bonde a tração animal (1910), energia elétrica (1913), saneamento (1914), construção de escolas, edifícios públicos e lugares de ócio, como o conjunto de praças no centro histórico (VILAR, 2006). Essas ações foram fruto da valorização econômica no mercado internacional do açúcar e do algodão, os principais produtos sergipanos.

Nesse mesmo eixo ou em seus arredores estão localizadas as sedes dos poderes públicos e religiosos, a prefeitura a catedral e os demais órgãos administrativos. Assim, pensando numa maior visibilidade econômica e um crescimento espacial, o Centro modificou-se plenamente. Transformações que possibilitaram a consolidação e conduziram o Centro a um verdadeiro espaço de síntese da cidade.

Além das obras de saneamento básico, a presença de objetos geográficos terciários, como o Mercado Modelo Antônio Franco (1926) e Mercado auxiliar Thales Ferraz (1949), nos arredores do porto, permitiram a consolidação desse espaço como lugar de consumo, onde existiam residências, casas comerciais e equipamentos públicos e privados de lazer (VILAR, 2006).

Aracaju e seu Centro Histórico se desenvolvem sendo fruto da e para a expansão econômica da então Província, sendo que o Centro representa a vida e a história dos sergipanos e é o palco de acontecimentos históricos de relevância para o estado. Assim, tem-se o Centro Histórico como um lugar de grande expressão social e cultural e um dos atrativos turísticos de Aracaju.

Referências
VILAR, José Welligton Carvalho. Evolução da paisagem urbana do Centro de Aracaju. Editora São Cristóvão, Departamento de Geografia da UFS, 2006, p. 45-67


As pesquisas começaram!

Bom dia a todos!


A equipe de trabalho já começou a dar os primeiros passos da pesquisa!
Já na primeira reunião realizada conseguimos elaborar o questionário de pesquisa.
Fizemos perguntas referentes à:
  • Formação do perfil do entrevistado: estado de origem, sexo, estado civil, faixa etária, escolaridade, renda e local de trabalho;
  • Hábitos da viagem: deslocamento, como conheceu o destino, tempo de estadia, hospedagem, meio de transporte que utilizou na viagem e que utiliza na cidade e quem acompanhou na cidade;
  • Motivação da viagem: o que atraiu até o destino, quais atividades pretende desenvolver na região, por que está visitando este atrativo, como conheceu o atrativo, que outro atrativo cultural pretende visitar e dentre os atrativos culturais, o que mais agradou;
  • Satisfação do visitante: pedimos para o entrevistado assinalar numa escala de excelente a ruim ou não sai caso não tenha opinião, qual o grau de satisfação referente a acesso ao atrativo, sinalização até o atrativo e no interior dos atrativos, patrimonios históricos e monumentos arquitetônicos, gastronomia local, atendimento nos atrativos e segurança nos atrativos;
Por fim, a pesquisa pede que os entrevistados expressem uma opinião geral sobre Aracaju enquanto local de Turismo Cultural e pede a eles também opiniões sobre o Turismo Cultural na cidade.  


Com os resultados da pesquisa de campo pretendemos fazer uma análise geral sobre o comportamento do consumidor do turismo cultural em Aracaju e São Cristóvão.




Aguardem!!!!

Orla de Atalaia- um pouquinho da história...

Dayseanne   Lima
Marilia Vieira Cruz

A orla de Atalaia foi construída para benefício da população aracajuana e desenvolvimento turístico na cidade. De acordo com fotos da década de 70 da praia de atalaia, é possível perceber que o espaço já era bastante frenquentado porém, o local ainda não tinha uma infraestrutura que despertasse a atenção do turista, apenas o calçadão e alguns bares e restaurantes.


A orla de Atalaia foi construída para benefício da população aracajuana e desenvolvimento turístico na cidade. De acordo com fotos da década de 70 da praia de atalaia, é possível perceber que o espaço já era bastante frenquentado porém, o local ainda não tinha uma infraestrutura que despertasse a atenção do turista, apenas o calçadão e alguns bares e restaurantes.







 Entre as décadas de 80 e 90, o cenário foi se modificando devido aos investimentos do poder público, houve uma urbanização, despertando investimentos na área de alimentos e bebidas e hotelaria. A partir dai, seus usos começam a se direcionar para a atividade turística.





No decorrer dos anos, a Orla foi passando por transformações, ganhando novos espaços e ambientes de lazer. Atualmente dispõe quadras de tênis e poliesportivas, um kartódromo, espaços para prática de skatismo, patinação, ciclismo, com lagos, fontes luminosas, estabecimentos comerciais, centro de cultura e artesanato, praça de eventos, oceanário em parceria com o projeto TAMAR, o setor hoteleiro está bastante desenvolvido naquela região além da Passarela do Caranguejo, um complexo de bares e restaurantes os quais dão destaque a culinária regional e ao caranguejo, conhecido como prato síbolo de Aracaju.