quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Entrevista sobre o Turismo Cultural no Centro Histórico de Aracaju

Rafaelle Camilla dos Santos Pinheiro
Geane Almeida Conceição

Entrevista realizada com o Profº Antônio Carlos Campos[1] no dia 06 de Junho de 2011

A entrevista, caracterizada metodologicamente como uma entrevista semi-estruturada, fez menção as questões relacionadas ao turismo no Centro Histórico, bem como a forma de adequação deste espaço para  o desenvolvimento do turismo cultural.
Inicialmente foi perguntado como o turismo se insere no Centro Histórico de Aracaju, o professor Antônio Carlos lembrou que “O Centro Histórico de Aracaju tem passado por uma melhoria nos aspectos fisionômicos e vem atraído pessoas, além do comércio e dos serviços que oferece regulamente para a população”, de acordo com Antônio Carlos, “o município de Aracaju tem modificado a feição arquitetônica a partir de alguns projetos pontuais de revitalização de prédios públicos”. Vale ressaltar o papel da iniciativa privada neste processo, assim ele diz que “algumas empresas privadas tem contribuído para a melhoria de alguns aspectos fisionômicos”.
Os benefícios de tais iniciativas são destacados por Antônio Carlos, quando diz que “o turista tem se beneficiado com isso [...] porque é uma parte da cidade que conta a sua história e que tem um papel a desvendar. O mercado, a praça Fausto Cardoso, o Palácio Museu, as praças tem muito a dizer da história de Aracaju e tem contribuído para dar um viés mais moderno, mais atrativo, melhor dizendo, um caráter atrativo ao Centro da Cidade”. De acordo com ele, o Centro Histórico, em sua essência não tem caráter atrativo, ele explica que “o Centro de Aracaju é um centro de comércio, especificamente, já foi um centro administrativo, mas ainda concentra muitas atividades administrativas”, ou seja, o Centro configura-se mais pela sua atratividade comercial que pela turística.
Quanto aos eventos no local e a sua relação no turismo, Antônio Carlos ressalta que o turismo em Aracaju “tem sido ao longo de todo o ano [...], mas ele tem sido marcado, nos últimos anos, por eventos pontuais, nas segundas-feiras a Rua da Cultura, os eventos juninos nas praças dos mercados”. O professor acredita que “faltam algumas coisas no sentido de tornar o Centro um lugar atrativo para o turista”. Segundo ele é necessário que se entenda que o turista não é somente aquele que vêm de fora do Estado, e diz que “é incrível notar que muitas pessoas que moram e vivem em Aracaju não conhecem o Centro como lugar turístico, e isso, a cidade tem que provocar”. Segundo o professor, “há uma necessidade de outras intervenções arquitetônicas e urbanas que provoquem o cidadão aracajuano a consumir o seu próprio espaço, que ele não consome”.
Finalizando a entrevista o professor completou que “o Centro Histórico ao mesmo tempo que tem se revitalizado e melhorado o seu aspecto arquitetônico, ainda não mudou o estigma que ele tem para a população como um lugar deserto, um lugar vazio durante a noite. Então, para que ele se torne efetivamente um lugar turístico, ele, primeiro, tem que ser concebido como turístico para a população do município para, depois, ele conseguir atrair de forma positiva e mais efetiva o turista que vem de fora”.



[1] Doutorando em Geografia pela Universidade de Barcelona.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Primeiras impressões da pesquisa

Neste post tentaremos passar para vocês um pouco da nossa impressão geral sobre as pesquisas.
Nossa, aplicar questionários não é tão fácil quanto parece! Primeiro temos que contar com a disposição do entrevistado. Todos os pesquisadores comentaram que tiveram que voltar algumas vezes ao local da entrevista para conseguir atingir o número mínimo de questionários porque os entrevistados não apresentavam muita disposição em parar suas atividades e responder aos formulários.
Agora, começaremos a descrever uma analise preliminar sobre cada local pesquisado, a começar por São Cristóvão. As pesquisas revelaram que a maioria dos visitantes do Centro Histórico de São Cristóvão é de Sergipe. Vários grupos de escolas e faculdades com o objetivo de conhecer um pouco mais a Praça São Francisco, considerada Patrimônio Cultural da Humanidade.
A maior motivação do visitante é conhecer o monumento, o patrimônio artístico, arquitetônico, de valor histórico e religioso.
E por falar em patrimônio e cultura, o visitante de São Cristóvão tem alta motivação cultural, principalmente em função da recente titulação do novo Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Chamou a atenção o fato de as pessoas de Sergipe visitarem, mas não valorizarem o patrimônio. Boa parte dos entrevistados tinham ido para fazer trabalhos acadêmicos ou por não terem outra opção de lazer. Entretanto, percebeu-se também que as pessoas desconhecem o sentido de preservação, conservação, tombamento. A partir daí, começamos a pensar em identidade e apropriação. A impressão é que os sergipanos não reconhecem elementos identitários na sua região e só o percebem quando visitam outras cidades, comparam e identificam na sua cidade certos elementos signos que o identificam e o fazem sentir parte da história e memória daquela localidade.
Os visitantes de outros estados parecem valorizar muito mais. Vêem no centro Histórico de São Cristóvão e mais especificamente na Praça São Francisco beleza, organização, chegando a chamá-la de “museu ao céu aberto”.  
Nos Mercados Municipais, chamou à atenção a origem dos entrevistados. A maioria deles era do Sudeste e em segundo lugar da Bahia. Os visitantes eram em média de idade adulta. Nos mercados a dificuldade em entrevistar foi maior! Entretanto, o fato que mais chamou a atenção dos entrevistados foi a estrutura dos mercados. Acharam a parte arquitetônica bonita, mas que deveria melhorar a estrutura física. Comentaram também que se sentiam seguros dentro dos mercados, mas que a limpeza deixava a desejar.
Ah, mas o ápice da entrevista foi a observação de alguns entrevistados! Segundo os entrevistadores, os visitantes ficaram muito insatisfeitos com o atendimento no local. No ato da entrevista chegaram a pedir para anotar como observação fatores relacionados ao atendimento. Segundo os turistas Aracaju é um destino bom, mas deixa a desejar no acolhimento aos turistas e visitantes.
Constatou-se também que a maior motivação dos visitantes dos Mercados Centrais de Aracaju era conhecer a representação da cultura aracajuana. Então, alguns deles sugeriram apresentações permanentes de grupos folclóricos e culturais.  Os visitantes ficaram muito satisfeitos com a variedade de artigos de identidade e cultura local.
E os turistas da orla da Atalaia? Nossa, esses pareciam estar em outra Aracaju. Ou, para eles, a Atalaia representa o turismo em Aracaju. Baianos em sua maioria, com a visão sobre turismo cultural bem restrita por dois motivos: ficam pouco tempo, geralmente um ou dois dias e porque eles não saem da orla da Atalaia, já que ficavam hospedados nos hotéis de lá. Ou seja, boa parte dos visitantes entrevistados não conhece os atrativos culturais da cidade! As atividades realizadas por eles restringem-se à caminhadas pela orla, city tours e visitas aos mercados centrais.
Finalmente, o Centro Histórico! Quase 100% dos entrevistados no Centro Histórico eram turistas de pacotes de agências de viagens que vem a Aracaju e conhecem apenas os principais pontos turísticos. São aqueles chamados turistas de massa, que se deslocam via aérea, hospedam-se em hotéis e compram passeios e city tours, ou seja, ficam restritos à cidade “formatada para o turista”.
Bem pessoal, por hoje é só. Infelizmente em apenas um post não dá para colocar tudo. Em breve postaremos as analises de cada atrativo. Aguardem!

domingo, 5 de junho de 2011

Turismo Cultural - A Percepção de um Professor.

Dayseanne Teles Lima

          Para complementar a abordagem a respeito do Turismo Cultural, entrevistamos o Professor Denio Azevedo, docente do Curso de Turismo na Universidade Federal de Sergipe. É formado em História pela UFS e Doutorando em Sociologia, atuando nas áreas de Cultura, Sociedade e Comunicação.

1 - Qual a sua concepção a respeito do Turismo Cultural?
De acordo com o conceito trabalhado pelo Ministério do Turismo no Brasil, o turismo cultural é uma segmentação que se concretiza no momento em que o deslocamento do turista tem como motivação central o conhecimento e a vivência das práticas e das representações culturais da comunidade visitada. Para outra vertente de autores, toda e qualquer prática turística é cultural. Tal nomenclatura, projetos e práticas surgem a partir do momento em que os gestores, empresários, consultores perceberam que a cultura se tornou um produto a ser consumido.  Outra questão é a própria necessidade das pessoas em conhecer o outro para buscar um reconhecimento do “eu”. Quando bem feito, o turismo cultural pode promover e preservar as práticas culturais de um destino, dar função e auxiliar na manutenção do patrimônio, pode ser um grande aliado no respeito às diferenças e o reconhecimento da diversidade cultural. Para tal, é necessário que os agentes que participam desta atividade estejam preparados, abertos e respeitosos ao encontro e saibam da importância deste patrimônio cultural para a comunidade e como atrativo turístico.


2 - Qual a importância deste segmento para uma comunidade?
A comunidade deve ser inserida no projeto desde o início. Ela deve ser consultada sobre o desejo em receber turistas. A partir da sua memória esta poderá revelar aspectos culturais que não foram registrados e que não constam na produção historiográfica do lugar. Poderá reforçar as identidades culturais dos envolvidos, inventariar as suas práticas culturais e auxiliar na manutenção do seu patrimônio cultural. A formação em interpretação e educação patrimonial é fundamental. Poderão ser capacitados e qualificados para atuar na prestação de serviços vinculados a prática turística. Com isso estes poderão conhecer melhor os seus bens e práticas culturais, para valorizar a sua memória, o seu imaginário e a sua história e aumentar o respeito e a preservação destes elementos. Portanto, o turismo cultural pode ser um elemento educativo para a comunidade, esta poderá ser uma aliada na relação entre o turista e o seu patrimônio, pode ser ainda uma forma de inclusão social e de desenvolvimento sócio-econômico para os moradores do lugar.

3 - E qual a sua percepção a respeito do Turismo Cultural em Aracaju?
Ele é inexistente ou pouco aproveitado. O grande potencial de Aracaju para esta segmentação não é aproveitado a contento. No geral, estes ficam restritos aos eventos culturais e a ações individuais dos turistas. A carência de projetos, a baixa qualificação e capacitação dos profissionais sobre turismo cultural, o baixo investimento, o desinteresse do setor privado, a infra-estrutura inadequada em vários espaços de memória e onde podemos contemplar as práticas culturais e até mesmo a não existência destes seriam os principais motivos para tal. Em Aracaju, o próprio desconhecimento da história, da geografia, da literatura, do artesanato, das artes visuais por parte da população local acaba agravando a situação.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Comportamento do Consumidor no Turismo - palavras de uma especialista

Por Giselia Cardoso

Para reforçar a pesquisa, fomos consultar uma especialista no assunto. Assim, segue abaixo a transcrição de uma breve entrevista com Fabiana Britto de Azevedo Maia, professora do Núcleo de Turismo da UFS e doutora em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco, cujo tema da sua tese versa sobre o comportamento do consumidor.

Entrevista sobre o comportamento do consumidor
Profª Fabiana Britto de Azevedo Maia
Doutora em Administração

O que é o comportamento do consumidor?
            O comportamento do consumidor é uma área de estudo do marketing que se preocupa em investigar de que maneira os consumidores agem no processo de compra de um produto ou serviço.
O que é o comportamento do consumidor em turismo?
            O comportamento do consumidor em turismo se volta para a compreensão das motivações, atitudes e comportamentos do turista durante as viagens.
Qual o objetivo em estudar o comportamento do consumidor em turismo?
            Ao compreender as motivações que levam os turistas a se deslocar para determinado local, os prestadores de serviços podem adequar a oferta às demandas dos consumidores. Da mesma forma, ao estudar as atitudes e comportamentos dos turistas em viagens, os planejadores e organizadores da atividade turística nas localidades podem adequar a infra-estrutura turística ao perfil dos visitantes.  
Como observa o comportamento do consumidor do turismo cultural em Sergipe?
            O consumidor que se interessa pela cultura dos locais visitados, normalmente, busca uma aproximação maior com as pessoas daquelas comunidades, o que pode levar a valorização da cultura local. Sergipe é um estado que possui uma diversidade de aspectos culturais relacionados aos monumentos históricos, manifestações, eventos e gastronomia. No entanto, não há estudos que comprovem que o consumidor que visita atualmente este estado se interesse por esse segmento do turismo cultural. Torna-se, portanto, um segmento que deve ser planejado e organizado de forma a atrair uma demanda maior de consumidores para Sergipe. 

Cidade Histórica de São Cristovão/SE



Pedro Renngo

Eliene Felix do Nascimento

Laianne Elisa
    

Imagem 1: vista panorâmica do Centro Histórico de São Cristovão. Fonte: IPHAN 2008.

São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do país e foi a primeira capital de Sergipe. Foi fundada por Cristóvão de Barros a 1 de Janeiro de 1590, no período da Dinastia Filipina em Portugal, União Ibérica. A cidade sofreu sucessivas mudanças, até firmar-se no local em que hoje se encontra à margem do rio Paramopama, afluente do rio Vaza-Barris. Em 1637 foi invadida pelos neerlandeses, ficando praticamente destruída. As tropas luso-espanholas, sob o comando do conde de Bagnoli, tentando evitar o abastecimento dos inimigos, incendiaram as lavouras, dispersaram o gado e conclamaram a população a desertar. Os neerlandeses, que encontraram a cidade semideserta, completaram a obra da destruição.

Em 1645, os neerlandeses foram expulsos da capitania de Sergipe, deixando a cidade em ruínas. No final do século XVII, Sergipe foi anexado à Bahia e São Cristóvão passa a sede de Ouvidoria. Em 1710 foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados com a cobrança de impostos por Portugal. Nos meados do século XVIII, a cidade foi totalmente reconstruída. Em 1763 sofre a invasão dos negros dos mocambos e índios perseguidos. No dia 8 de julho de 1820, através de decreto de Dom João VI, Sergipe foi emancipado da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital.

No final da primeira metade do século, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra região, onde houvesse um porto capaz de receber embarcações de maior porte para facilitar o escoamento da produção açucareira, principal fonte da economia na época. Em 17 de março de 1855, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transferiu a capital para Aracaju. A partir desse momento, a cidade passa por um processo de despovoamento e crise, que só é resolvido no início do século XX com o advento das fábricas de tecido e a via férrea.
  
Em relação ao patrimônio cultural, a cidade alta, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 23 de janeiro de 1967, tendo sido inscrita no livro de tombo arqueológico, etnográfico e paisagístico, enquanto que em nível estadual já havia sido elevada a categoria de Cidade Histórica pelo Decreto lei nº. 94 de 22 de junho de 1938, do Governador-Interventor Eronildes Ferreira de Carvalho.

Os principais edifícios históricos do centro de São Cristóvão, a cidade alta, possuem acautelamento governamental, ou seja, tombamento. A Igreja e Convento de São Cruz, ou de São Francisco, e onde também funciona o Museu de Arte Sacra, é o primeiro monumento tombado no Estado de Sergipe pelo IPHAN em 1941. Depois temos a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, Igreja do Rosário dos Homens Pretos e o Conjunto Carmelita (que conta com a Igreja e Convento do Carmo, e a Igreja da Ordem Terceira que é mais conhecida como Igreja de Nosso Senhor dos Passos) em 1943. Ainda naquele ano são tombados os sobrados de Balcão Corrido da Praça da Matriz, o da Praça de São Francisco e o da Rua Messias Prado. Em 1944, a Igreja e Antiga Santa Casa de Misericórdia, que hoje é o Lar Imaculada Conceição. E em 1962, a Igreja do Amparo dos Homens Pardos.

Além dos monumentos tombados pelo IPHAN, é tombado pelo governo estadual o Museu do Estado por decreto de 2003, porém esse prédio pode ser considerado protegido pelo Estado conforme o texto do Decreto-lei nº. 94 de 1938. Em 1 de Agosto de 2010 o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) anunciou, em Brasília, que a praça São Francisco, em São Cristóvão (SE), é o mais novo patrimônio cultural da humanidade. Com a decisão, anunciada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, sobe para 18 o número de locais declarados patrimônio da humanidade no Brasil.

Para ilustrar este conteúdo, segue como anexas algumas imagens da cidade de São Cristovão/SE.

REFERÊNCIA

WIKIPEDIA. Historia de São Cristovão. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Crist%C3%B3v%C3%A3o_%28Sergipe%29. Acessado em 29/05/2011. 


Imagens:


    Imagem 2: Vista da Praça da Matriz de São Cristovão.
     Fonte: Pedro Renngo, 2011






     Imagem 3: Clausto do Convento do Carmo em São Cristovão.
     Fonte: Pedro Renngo, 2011






     Imagem 4: Arcos do frontão da Igreja São Francisco. 
     Fonte: Pedro Renngo, 2011






     Imagem 5: Praça São Francisco
     Fonte: Pedro Renngo, 2011




    Imagem 6: Vista da Matriz  de Nossoa Senhora da Vitória
     Fonte: Pedro Renngo, 2011




    Imagem 7: Praça São Francisco
     Fonte: Pedro Renngo, 2011




     Imagem 8: Conjunto do Carmo
     Fonte: Pedro Renngo, 2011




    Imagem 9: Aérea da Praça São Francisco
     Fonte: IPHAN, 2008




    Imagem 10: Casa de Missericódia
     Fonte: IPHAN, 2008






    Imagem 11: Museu Histórico de Sergipe
     Fonte: IPHAN, 2008




    Imagem 12: Conjunto Franciscano
     Fonte: IPHAN, 2008






     Imagem 13: Vista Parcial da Praça São Francisco
     Fonte: IPHAN, 2008




    Imagem 14: Panorâmica da Praça São Francisco
     Fonte: IPHAN, 2008
                                          
                                                                         


    Imagem15: Vista do Rio Paramopama, anfluente do Vaza-Barris.
    Fonte: IPHAN, 2008